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Revolta do Queimado é resultado da construção de processo político de conquista da liberdade, em busca da carta de alforria. As variadas formas de resistência negra à escravidão, como fuga, formação de quilombos, assassinato de senhores e as revoltas, revelam-nos as contradições existentes na sociedade do século XIX. Mesmo na condição de cativos, no século XIX, os negros paulatinamente foram conquistando alguns espaços de liberdade, a terem, inclusive, uma hierarquia informal entre eles, com lideranças capazes de arregimentar pessoas para o trabalho e de negociar com as autoridades locais, quer fosse sacerdote da igreja católica quer fosse seu senhor. A rede de ações que antecede ao dia 19 de março de 1849 se traduz no que denominamos sincopa libertária, na medida em que estabelece uma negociação pela liberdade, nos espaços de improviso do cotidiano, e exercita o diálogo como forma de fazer ou de promover políticas emancipatórias. A libertação em troca dos préstimos na construção de uma igreja católica e a negociação diante do impasse criado pelo pároco resultaram em uma ação violenta, por parte dos escravos, como meio de garantir a liberdade. Isso acabou por culminar na prisão e na fuga dos negros, diante da ação das forças repressoras da polícia local. Para os escravizados do Queimado, esse fato significou possuir a Carta de Alforria, ou seja, sair da condição jurídica de cativo para se tornar dono de sua liberdade, nos termos do que esta significa no séc. XIX.
© 2020 Editora Appris (eBook): 9788547344368
Fecha de lanzamiento
eBook: 4 de noviembre de 2020
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