Tema privilegiado da historiografia contemporânea, a Semana de 22 voltou ao centro do palco no ano em que se comemoraram os cem anos do movimento. Patuscada ou revolução estética? Um século depois da ruidosa manifestação de jovens intelectuais, realizada no histórico fevereiro de 1922, a questão permanece. Por que um evento que acarretou um prejuízo considerável a seus organizadores, foi difamado por boa parte da imprensa da época e recebeu mais vaias que aplausos continua despertando tanto interesse? Para responder a essa questão, Marcia Camargos mergulha no universo intelectual da época, analisa um grande número de documentos e consulta vasta bibliografia sobre a Semana. Mais do que detectar causas e efeitos, ou simplesmente relatar os fatos, a autora procura mostrar o festival modernista sobre diversos ângulos, numa abordagem crítica que revela aspectos pouco visitados pela bibliografia e aponta algumas ambiguidades do movimento e da reflexão que este provocou. Com um texto leve, Marcia se propõe a desmistificar a Semana de Arte Moderna, jogando novas luzes sobre o movimento que, entre vaias e aplausos, conquistou seu lugar definitivo no panorama cultural da Pauliceia e do país. A nova edição da obra, lançada no contexto do centenário da Semana de 22, conta com um novo prefácio da autora.
© 2022 Boitempo Editorial (undefined): 9786557171318
undefined: 15 de febrero de 2022
Tema privilegiado da historiografia contemporânea, a Semana de 22 voltou ao centro do palco no ano em que se comemoraram os cem anos do movimento. Patuscada ou revolução estética? Um século depois da ruidosa manifestação de jovens intelectuais, realizada no histórico fevereiro de 1922, a questão permanece. Por que um evento que acarretou um prejuízo considerável a seus organizadores, foi difamado por boa parte da imprensa da época e recebeu mais vaias que aplausos continua despertando tanto interesse? Para responder a essa questão, Marcia Camargos mergulha no universo intelectual da época, analisa um grande número de documentos e consulta vasta bibliografia sobre a Semana. Mais do que detectar causas e efeitos, ou simplesmente relatar os fatos, a autora procura mostrar o festival modernista sobre diversos ângulos, numa abordagem crítica que revela aspectos pouco visitados pela bibliografia e aponta algumas ambiguidades do movimento e da reflexão que este provocou. Com um texto leve, Marcia se propõe a desmistificar a Semana de Arte Moderna, jogando novas luzes sobre o movimento que, entre vaias e aplausos, conquistou seu lugar definitivo no panorama cultural da Pauliceia e do país. A nova edição da obra, lançada no contexto do centenário da Semana de 22, conta com um novo prefácio da autora.
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