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{{seriesTitle}} - La serie de libros

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Descubre un mundo infinito de historias

Escucha y lee

Charlotte Perkins Gilman

Após o nascimento de seu filho, uma mulher é diagnosticada com depressão nervosa temporária e leve tendência histérica; parte do tratamento é ficar confinada a um cômodo da casa. Diagnósticos e tratamento comuns à época, século XIX. A claustrofobia obviamente piora sua condição, fazendo com que entre em uma espiral de delírio e confusão mental.

Se fosse hoje em dia, ela teria sido diagnosticada com depressão pós-parto e possuiria ao seu alcance uma gama de tratamentos. No entanto, muitas vezes a mulher na sociedade atual acaba encontrando uma situação semelhante à dela, com o isolamento encontrado nos meses de licença-maternidade e a falta de solidariedade e empatia de familiares e amigos, e até mesmo dos pais dos bebês, a essa situação que, mesmo quando não prejudicada pela depressão, gera uma montanha-russa de sentimentos e sensações — do amor à raiva, da alegria à frustração, da exaustão à enlevação.

Além de ser uma obra literária magnífica, de autoria de Charlotte Perkins Gilman (1860-1935), o conto com traços de autobiografia também é importante para trazer à roda de discussão a depressão pós-parto, a depressão em geral e outros transtornos mentais, doenças tão comuns, porém, ainda envoltas pelas brumas do preconceito.

Após ter um filho, a autora passou por um tratamento famoso à época que consistia em ficar o tempo todo em repouso na cama e depois manter uma vida totalmente doméstica, em companhia da criança e sem qualquer estímulo intelectual. Além do famoso conto, Gilman publicou livros feministas, dentre os quais os títulos Women and Economics [Mulheres e a economia] e His Religion and Hers [A religião dele e a dela].

Mulheres que estão no ou passaram pelo puerpério irão encontrar ressonância na história dessa mulher e todos os leitores ouvirão com atenção a voz dela clamando por ajuda.

Balão Editorial

Clássicos Balão

O papel de parede amarelo

Flávia Yacubian

Edgar Allan Poe

Os assassinatos na Rua Morgue, conto de Edgar Allan Poe, é considerado como um dos textos fundadores do gênero policial moderno e nele você encontrará todos os elementos característicos desse tipo de narrativa, como o detetive e seu assistente, o enigma do quarto fechado, a solução incrível. Um texto imperdível e leitura obrigatória para todos que gostam de boa literatura.

Os assassinatos da Rua Morgue

Zé Oliboni

Robert Louis Stevenson

Conto clássico de Robert Louis Stevenson, publicado originalmente em 1884, no qual, inspirado em eventos bizarros ocorridos no século XIX no Reino Unido, dois jovens estudantes de medicina se veem envolvidos com atividades ilegais que o levam a flertar com o macabro. A história inspirou o filme "O Túmulo Vazio", de 1945, estrelado por Boris Karloff.

O ladrão de cadáveres

Washington Irving

Escrito por volta de 1790 por Washington Irving, A lenda do cavaleiro sem cabeça (The Legend of Sleepy Hollow) é um dos contos mais antigos da literatura norte-americana. Na história, o professor Ichabod Crane se vê as voltas com o temível Cavaleiro sem Cabeça nas imediações do povoado de Sleepy Hollow, próximo de Nova York.

A lenda do cavaleiro sem cabeça

Guilherme Kroll

Mary Elizabeth Braddon

Meu primeiro Natal feliz, publicado originalmente em 22 de janeiro de 1861, no periódico londrino Welcome Guest e, mais tarde, na coletânea Ralph the Bailiff and Other Stories, em 1862, é uma tradução do conto My First Happy Christmas, da autora britânica Mary Elizabeth Braddon. Este conto, por sua vez, narrado em primeira pessoa num flashback, mostra a perspectiva de um rapaz órfão sobre o melhor Natal de sua vida, no qual passou o feriado desfrutando de um banquete na casa de seu herói.

Mary Elizabeth Braddon (1837-1915) foi uma prolífica escritora britânica da dos "romances de sensação" da cena literária vitoriana. Um de suas obras mais famosas é Lady Audley's Secret (O Segredo de Lady Audley), de 1862, que a tornou reconhecida e afortunada. A autora também tem uma extensa produção de contos tanto em livros de coletâneas quanto em revistas literárias, além de ter fundado a Belgravia Magazine, em 1866, que contava com romances de sensação, poemas, biografias e ensaios.

Meu primeiro Natal feliz

Charles Dickens

Conto clássico de Charles Dickens (autor de "Grandes esperanças", "Oliver Twist" e muitos outros clássicos) em nova tradução contemporânea, "A história de uma criança" é uma grande metáfora sobre a vida, e faz o leitor relembrar de nossa trajetória pelo mundo e do que perdemos e redescobrimos ao longo do caminho.

A história de uma criança

Cristina Jadi Martins

H.G. Wells

Escrito bem no fim do século XIX, o conto apocalíptico de H.G. Wells retrata o momento em que uma "estrela" se aproxima cada vez mais da Terra e a reação de diferentes grupos humanos ao redor do globo diante de sua possível destruição: desespero, indiferença, solidão, paz... Enquanto os humanos se deparam com esse futuro, ou não futuro, a natureza segue seu caminho, tanto na Terra quanto no resto do Universo.

A estrela

Daniel Moreira Safadi

Ambrose Bierce

"Um habitante de Carcosa" foi publicado, pela primeira vez, em 25 de dezembro de 1886, no número de Natal do San Francisco News Letter and California Advertiser. Ambrose Bierce (1842-1914) foi um autor, editor e jornalista norte-americano que ficou conhecido pelos seus contos com uma linguagem ferina e um estilo que varia do drama amargo para o satirismo. Foi um grande incentivador da literatura e de novos autores a seu tempo e recentemente seu conto mais famoso, este "Um habitante de Carcosa", foi amplamente discutido pela referência na série televisiva True Detective. Na história, um homem se vê as voltas com os mistérios da cidade de Carcosa.

Um habitante de Carcosa

F. Scott Fitzgerald

Conto publicado por F. Scott Fitzgerald em 1922 narra a história de Benjamin Button, um homem que nasce velho e rejuvenesce ao longo dos anos. Uma narrativa que mistura uma veia cômica com uma melancólica, apresenta as diferentes etapas da vida reversa de Benjamin, bem como um retrato da sociedade do fim do século XIX e começo do século XX.

O curioso caso de Benjamin Button

Escrito em 1901 por H.G. Wells, Sonhando com o apocalipse traz a história de um homem que sonha com uma distopia futurística, com o fim do mundo como conhecemos e como isso se sucede. O conto lançou as bases do estilo de história de previsão do fim do mundo, que o própiro Wells retomaria em seus romances, bem como outros escritores de ficção científica.

Sonhando com o Apocalipse

Inessa Maria

Mary Shelley

Mary Shelley tem uma vasta obra de contos e o seu mais famoso é "O mortal imortal", no qual a autora de Frankenstein discorre sobre a imortalidade por meio do personagem Winzy, um fictício aprendiz do filósofo Cornelius Agrippa. Agrippa foi a inspiração de Shelley para o cientista Victor Frankenstein, protagonista da sua maior criação. Por meio desses elementos, a escritora britânica constrói um conto soberbo sobre a natureza humana, leitura obrigatória para todos os amantes da boa literatura.

O mortal imortal

Kate Chopin

"A história de uma hora" [The Story of an Hour] nos conta as reações complexas de Louise Mallard após descobrir a morte do marido em um acidente de trem. Uma crítica a falta de liberdade da mulher dentro do casamento e a falta de valor dela fora de um, o conto surpreende, principalmente, por seu final irônico.

A história de uma hora

O conto se passa antes da Guerra Civil Americana, no estado da Louisiana, onde fica a fazenda de Armand, casado com Désirée. O casal teve um filho que chama atenção por ter algo de diferente e inesperado. Désirée entra em um estado de negação, mas não consegue convencer Armand do contrário, e o homem repudia esposa e filho. A narrativa de Kate Chopin, de 1892, "O bebê de Desirèe", explora o racismo e o sexismo predominantes na Louisiana de meados do século XIX, examinando as relações entre marido e mulher, pais e filhos.

O bebê de Désirée

Esteban Echeverría

A literatura argentina tem em "O matadouro" ("El matadero", no original), de Esteban Echeverría (1805-1851), escrito entre 1838 e 1840, o que é considerado o primeiro texto literário argentino. A obra versa sobre o regime de Juan Manuel de Rosas, que governou a Argentina com mão de ferro por mais de duas décadas. Echeverría acreditava que o governo de Rosas era prejudicial ao progresso do país e ia contra os ideais de liberdade que marcaram a independência. Entre a loucura do matadouro de Buenos Aires, Echeverría nos apresenta a perda do indivíduo e da barbárie da multidão sob o regime de Rosas. A história pretende mostrar ao leitor que o clima polarizado e violento não era bom para o país. Esse é o conto que a Balão Editorial traz em uma tradução contemporânea para que o leitor possa conhecer um pouco mais da literatura argentina.

O matadouro

Com uma atmosfera obscura e fantástica, este conto de H. G. Wells de 1896 (lançado quando o autor tinha apenas 30 anos) leva o leitor a uma Londres sombria, na qual a noite reserva visões e acontecimentos sobrenaturais (ou seria apenas o fruto da ciência moderna?). Um verdadeiro clássico do conto sci-fi.

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